Ana Maria M González
As escolas podem ser mais do que locais de aulas e encontros. No caso da Hermes, temos também pesquisas, perspectiva técnica de estudo e prática de Astronomia.
ESCOLA E CENTRO DE PESQUISAS ASTROLÓGICAS HERMES
A escola Hermes já existia desde 1984, mas foi fundada
oficialmente em dezembro de 1987 tendo funcionado em São Paulo por mais de
quinze anos. Carlos Fini e Yara Tramontina, seus responsáveis, esperaram cerca
de um ano para que o mapa escolhido da fundação pudesse acontecer. Esse dado é sintoma
da seriedade com que a escola veio ao mundo.
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Programa de cursos 1996 |
As aulas eram dadas pelos dois sócios a quem se juntou
Patrícia Boni que depois de ter parte de sido aluna, foi convidada e lecionou
na escola por sete anos de 94 a 2000. Segundo suas memórias, quando ela aceitou
o convite para lecionar em outra escola de astrologia em 2001, possivelmente
Carlos Fini já estivesse deixando São Paulo para morar em Curitiba.
A metodologia de ensino seguia o curriculum oficial
elaborado pela ABA (Associação Brasileira de Astrologia) instituição à qual era
afiliada. Os cursos eram realizados mensal ou semestralmente e havia cursos de
final de semana pensados para os alunos que vinham de outros Estados do Brasil.
Todos eles eram finalizados com supervisão o que garantia uma segurança na
formação do profissional.
Os anos letivos eram finalizados com eventos, esperados
pelos alunos, que apresentavam trabalhos de pesquisa e recebiam os certificados
de conclusão de curso.
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Atividade em sala de aula |
Yara Tramontina foi sócia e fundadora. Além disso, montou
cursos de sinastria, astrodiagnose (indicado para profissionais da área da
saúde) e de astrologia e saúde mental que não eram muito comuns na época. Este
último foi desenvolvido por Yara a partir da experiência de trabalho que ela
teve como técnica no Ambulatório de Saúde Mental de Itaquera (do Estado de SP)
tempo em que teve contato com várias patologias tais como esquizofrenia,
transtornos e déficit de atenção, psicose, hiperatividade, ideação suicida.
Essa experiência de trabalho se desenvolveu junto a psiquiatras e terapeutas e
lhe deu subsídios para seu trabalho como astróloga. Além disso, de sua
experiência como psicodramatista elaborou vivências com planetas.
Carlos Fini tinha uma perspectiva técnica especializada em
previsões e interferia na área da Bolsa de Valores. Além disso, organizava
encontros para discutir temas de sua especialidade como a neurociência e
modelos psicológicos, de acordo com a imagem recolhida na internet: Encontro
para Divulgação Científica e Técnica da Astrologia (dez/2011).
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Material de divulgação |
A escola Hermes implantou o projeto inovador Planetarium de
ensino de astronomia em escolas a partir do planetário adquirido da Goto,
empresa japonesa. O maquinário era móvel e estacionava nas escolas. Patrícia
Boni era a técnica planetarista responsável por aplicar o programa de
astronomia nas escolas passando fundamentos da astronomia para as crianças e
adolescentes. Ela já tinha feito vários cursos no Planetário e Escola de
Astrofisica Prof Aristóteles Orsini do Parque Ibirapuera e tinha experiência como
educadora da extinta Secretaria do Menor, tendo também trabalhado em escolas de
educação infantil.
Na verdade, esse programa do planetário tem caráter
metafórico e definidor dessa escola refletindo os ideais de seus fundadores.
Bom saber que a Escola e Centro de Pesquisas Hermes continue seu caminho em
outra capital do Brasil, Curitiba.
PS: Yara Tramontina na época da fundação da escola usava o
nome Yara Maria Doarte Sousa.
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Yara em sala de aula |
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Cursos |
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Planetário |
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Ficha de Aluno |
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Festa e celebração |
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Bolo astrológico |
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Astrologia Infantil |
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Carlos Fini e aluna |
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