quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

UM CENTRO DE ESTUDOS E FORMAÇÃO: HERMES

Ana Maria M González 

As escolas podem ser mais do que locais de aulas e encontros. No caso da Hermes, temos também pesquisas, perspectiva técnica de estudo e prática de Astronomia.  

ESCOLA E CENTRO DE PESQUISAS ASTROLÓGICAS HERMES

A escola Hermes já existia desde 1984, mas foi fundada oficialmente em dezembro de 1987 tendo funcionado em São Paulo por mais de quinze anos. Carlos Fini e Yara Tramontina, seus responsáveis, esperaram cerca de um ano para que o mapa escolhido da fundação pudesse acontecer. Esse dado é sintoma da seriedade com que a escola veio ao mundo. 
Programa de cursos 1996

As aulas eram dadas pelos dois sócios a quem se juntou Patrícia Boni que depois de ter parte de sido aluna, foi convidada e lecionou na escola por sete anos de 94 a 2000. Segundo suas memórias, quando ela aceitou o convite para lecionar em outra escola de astrologia em 2001, possivelmente Carlos Fini já estivesse deixando São Paulo para morar em Curitiba.

A metodologia de ensino seguia o curriculum oficial elaborado pela ABA (Associação Brasileira de Astrologia) instituição à qual era afiliada. Os cursos eram realizados mensal ou semestralmente e havia cursos de final de semana pensados para os alunos que vinham de outros Estados do Brasil. Todos eles eram finalizados com supervisão o que garantia uma segurança na formação do profissional.

Os anos letivos eram finalizados com eventos, esperados pelos alunos, que apresentavam trabalhos de pesquisa e recebiam os certificados de conclusão de curso.

Atividade em sala de aula
Yara Tramontina foi sócia e fundadora. Além disso, montou cursos de sinastria, astrodiagnose (indicado para profissionais da área da saúde) e de astrologia e saúde mental que não eram muito comuns na época. Este último foi desenvolvido por Yara a partir da experiência de trabalho que ela teve como técnica no Ambulatório de Saúde Mental de Itaquera (do Estado de SP) tempo em que teve contato com várias patologias tais como esquizofrenia, transtornos e déficit de atenção, psicose, hiperatividade, ideação suicida. Essa experiência de trabalho se desenvolveu junto a psiquiatras e terapeutas e lhe deu subsídios para seu trabalho como astróloga. Além disso, de sua experiência como psicodramatista elaborou vivências com planetas.

Carlos Fini tinha uma perspectiva técnica especializada em previsões e interferia na área da Bolsa de Valores. Além disso, organizava encontros para discutir temas de sua especialidade como a neurociência e modelos psicológicos, de acordo com a imagem recolhida na internet: Encontro para Divulgação Científica e Técnica da Astrologia (dez/2011).

Material de divulgação

A escola Hermes implantou o projeto inovador Planetarium de ensino de astronomia em escolas a partir do planetário adquirido da Goto, empresa japonesa. O maquinário era móvel e estacionava nas escolas. Patrícia Boni era a técnica planetarista responsável por aplicar o programa de astronomia nas escolas passando fundamentos da astronomia para as crianças e adolescentes. Ela já tinha feito vários cursos no Planetário e Escola de Astrofisica  Prof Aristóteles Orsini  do Parque Ibirapuera e tinha experiência como educadora da extinta Secretaria do Menor, tendo também trabalhado em escolas de educação infantil.

Na verdade, esse programa do planetário tem caráter metafórico e definidor dessa escola refletindo os ideais de seus fundadores. Bom saber que a Escola e Centro de Pesquisas Hermes continue seu caminho em outra capital do Brasil, Curitiba.

PS: Yara Tramontina na época da fundação da escola usava o nome Yara Maria Doarte Sousa.
Yara em sala de aula
Cursos 
Planetário
Ficha de Aluno
Festa e celebração
Bolo astrológico
Astrologia Infantil 
Carlos Fini e aluna



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