Sabemos que a formação do astrólogo tem seguido caminhos
particulares se compararmos com os de outras profissões. Mas, as escolas foram e
continuam sendo importantes nessa função. Quais foram elas?
A descoberta de Escolas
Foram muitas as escolas que têm existido em São Paulo. Não
imaginei tantas. Entre as que já fecharam e as que continuam em atividade, o
número excede vinte. Daí que formam capítulo importante nesta história não só
pela quantidade, como pelo que significam enquanto divulgadoras do conhecimento
astrológico e formadoras de profissionais.
Algumas duraram muito, outras nem tanto. Independentemente
do tempo de duração, sua maior ou menor relevância pode ser medida por
promoverem eventos, organização de currículos e fazerem publicações. Todas
foram (e são) importantes pontos de divulgação do conhecimento astrológico.
A primeira escola foi fundada em 1969. O Instituto Paulista
de Astrologia (o IPA) propiciou encontros entre pessoas que geraram os
programas de computação brasileiros mais utilizados pelos nossos astrólogos e foi
ponto de partida da formação da Associação Brasileira de Astrologia (ABA).
Depois dela, tivemos a Escola Júpiter que Antônio Carlos
Bola Harres, em seu texto (*) cita como sendo motivadora de outras três: uma no
Rio de Janeiro, a de Cláudia Lisboa e em São Paulo, a Girassol de Maurice
Iacoel e a GEA de Elizabeth Friedrich. Se observarmos mais de perto, cada uma
delas poderá ter tido uma marca particular.
Porém, por enquanto, elas serão apresentadas nesta pesquisa
sem critérios fixos como por exemplo a cronologia.
Elas constituem parte importante da formação do profissional
astrólogo. São local de estudo e de encontros para a formação de uma consciência
de grupo que é aspecto importante para o profissional.
Todas serão descritas nesta pesquisa. O conjunto delas
apresentará significados históricos passíveis de serem lidos. Se porventura faltar
alguma, a pesquisa é aberta a complementações. Informações serão sempre
bem-vindas.
Meus agradecimentos a todas e todos que colaboraram com este
trabalho de resgate passando informações. Ele só tem sido possível graças a
essa generosidade.
(*) texto publicado como Prefácio da Edição Brasileira do
livro ENCICLOPÉDIA DE ASTROLOGIA, de James R. Lewis (SP: Makron Gold, 1997)
Também é encontrado no link (http://espacoastrologico.org/astrologia-no-brasil/ maio 1997).
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