segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

ESCOLAS, LOCAL DE APRENDIZAGEM E DE ENCONTRO

Ana Maria Mendez González

Sabemos que a formação do astrólogo tem seguido caminhos particulares se compararmos com os de outras profissões. Mas, as escolas foram e continuam sendo importantes nessa função. Quais foram elas?

A descoberta de Escolas

Foram muitas as escolas que têm existido em São Paulo. Não imaginei tantas. Entre as que já fecharam e as que continuam em atividade, o número excede vinte. Daí que formam capítulo importante nesta história não só pela quantidade, como pelo que significam enquanto divulgadoras do conhecimento astrológico e formadoras de profissionais.

Algumas duraram muito, outras nem tanto. Independentemente do tempo de duração, sua maior ou menor relevância pode ser medida por promoverem eventos, organização de currículos e fazerem publicações. Todas foram (e são) importantes pontos de divulgação do conhecimento astrológico.

A primeira escola foi fundada em 1969. O Instituto Paulista de Astrologia (o IPA) propiciou encontros entre pessoas que geraram os programas de computação brasileiros mais utilizados pelos nossos astrólogos e foi ponto de partida da formação da Associação Brasileira de Astrologia (ABA).

Depois dela, tivemos a Escola Júpiter que Antônio Carlos Bola Harres, em seu texto (*) cita como sendo motivadora de outras três: uma no Rio de Janeiro, a de Cláudia Lisboa e em São Paulo, a Girassol de Maurice Iacoel e a GEA de Elizabeth Friedrich. Se observarmos mais de perto, cada uma delas poderá ter tido uma marca particular.

Porém, por enquanto, elas serão apresentadas nesta pesquisa sem critérios fixos como por exemplo a cronologia.

Elas constituem parte importante da formação do profissional astrólogo. São local de estudo e de encontros para a formação de uma consciência de grupo que é aspecto importante para o profissional.

Todas serão descritas nesta pesquisa. O conjunto delas apresentará significados históricos passíveis de serem lidos. Se porventura faltar alguma, a pesquisa é aberta a complementações. Informações serão sempre bem-vindas.

Meus agradecimentos a todas e todos que colaboraram com este trabalho de resgate passando informações. Ele só tem sido possível graças a essa generosidade.

(*) texto publicado como Prefácio da Edição Brasileira do livro ENCICLOPÉDIA DE ASTROLOGIA, de James R. Lewis (SP: Makron Gold, 1997) Também é encontrado no link (http://espacoastrologico.org/astrologia-no-brasil/  maio 1997).


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